Alguns momentos reais são tão engraçados que parecem ficção.
Por exemplo: que roteirista teria a capacidade de inventar a mulher gaguejando o “sanduíche-íche” ou criar a famosa cena de Fernando Vanucci gritando: “Aahhh… Itália!”?
Há alguns dias, surgiu um desses momentos mágicos em que a realidade supera a ficção: “Os Dez Mandamentos do Camarote”.
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Da primeira vez que assisti ao vídeo, achei que era ficção. E das boas.
Era bom demais para ser verdade: um ator extraordinário, capaz de dar vida a um personagem dos mais caricatos; um texto genial e de “timing” cômico perfeito, e figurantes preciosos que ajudam a dar um toque surrealista à história.
Cada vez que você revê o vídeo, encontra um novo detalhe marcante.
No trecho em que Alexander de Almeida (que nome bacana, não?) explica por que vai à balada com seguranças, ele diz: “Até pra mim ter mais cuidado com a minha vida e com meus bens.” (eu havia entendido “com meus dentes”, o que seria ainda melhor).
Mas o grande momento é a cara de moleque travesso de Alexander ao comentar sua fogosa aventura sexual dentro do banheiro do clube megavip: “Eu já transei com mulher na balada!”
Juro que não entendo como um vídeo desses pode ter causado tantas críticas. Em outros países, Alexander seria saudado como um novo gênio da comédia. Mas aqui, a inveja triunfa.
O único momento de ficção que se aproxima do opus de Alexander é esse quadro clássico do “Saturday Night Live” com os Roxbury Boys – Will Ferrell e Chris Kattan – recebendo a ajuda de Jim Carrey. Até o aparecimento de Alexander, era meu quadro cômico favorito envolvendo uma pista de dança. Aproveite…
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